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Homenagem a um grande benfeitor de nossa terra

Dr. Francisco José Chateaubriand Bandeira de Melo, esse era o nome de um dos maiores benfeitores e também considerado patrono pela população Leo-florestana daquele tempo, pela evolução da então Chã do Carpina a qual se tornou por obra e influência dele de “Vila Floresta dos Leões” e após cidade com o mesmo nome “Floresta dos Leões”.

Lembramos que o mesmo foi genitor de um dos maiores ícones da impressa e mídia brasileira Dr. Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo e fundador dos Diários Associados e percussor da Televisão no Brasil, o qual viveu sua infância e pré-adolescência na Floresta dos Leões, tendo estudado nas escolas da vila. Hoje existe uma avenida importante em seu nome – Avenida Dr. Assis Chateaubriand –. Pelo certo deveria ser do Dr. Francisco José Chateaubriand Bandeira de Melo, pois foi ele o nosso benfeitor e patrono de muitas causas durante sua permanência em nossa terra.

Como vimos nos capítulos anteriores (Pingos de Memórias) esse ilustre paraibano de Umbuzeiro por iniciativa própria e também por força de problemas de saúde na família veio a residir em nossas plagas tão salutar e de clima agradável por mais de uma década.

Com sua tenacidade trabalho e amor, sempre louvou esse nosso chão. Nesse ínterim de sua vida aqui construiu em uma pequena chácara uma bela residência além de que arborizou toda a sua volta com plantas trazidas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e enfeitou-a com belos bustos e estatuas de leões. Sua chácara ficou esplendorosa e arborizada. Localizada no centro da vila, na antiga Avenida Coronel Pedro Osório de Cerqueirahoje nossa querida Praça de São José. Essa residência veio depois a ser residência da família Murilo Silva e logo após tornou-se o centro mais importante da cidade. Foi a casa por muito tempo os três poderes do município. Foi sede do Poder Executivo do Município – Prefeitura-, Poder Legislativo – Câmara dos Vereadores e Poder Judiciário – Fórum, por muitos anos. Infelizmente por obra inconsequente foi demolida – casarão – para que nela fosse erguido um prédio moderno, mais sem história.

Foi sempre ativo nas coisas da terra, e com seu conceito divulgou e implantou melhoramentos junto às autoridades de então. Promoveu junto ao povo uma das maiores riquezas histórica de nossa cidade. O monumento do Leão o qual com suas posses e de alguns concidadãos. Como falamos anteriormente teve uma ajuda do excelentíssimo Presidente da República de então Dr. Afonso Penna – Esse cooperou com 1 conto de reis -. Mandado fabricar na França – Foi fundido todo em ferro, vindo de navio para cá – e hoje se encontra no pináculo de um monumental pedestal de concreto para posteridade conhecer o valor histórico dessa obra, confeccionou uma lápide de mármore para as memorizações vindouras. Localiza-se atualmente na Praça de São José.

A ele todo o cidadão carpinense rende homenagem assim como aconteceu em sua despedida para Capital, onde foi ovacionado e homenageado por toda a sociedade Leó-florestana na época. Belo exemplo de cidadão e que deixou marcas profundas de dedicação e zelo por essa terra que revigorou e devolveu a saúde de sua amada esposa dos males daqueles tempos idos e que ceifava muitas vidas.

Devemos lembrar que esse nosso benfeitor, sempre que podia exibia nossa vila aos quatro cantos do mundo. Exemplos veem nas suas publicações no Almanach de Pernambuco – entre o período de 1906 e 1907 -. Certas ocasiões dentro dessas colunas publicadas existem uma citação do grande Joaquim Nabuco – Na época embaixador em Washington -DF/USA -, E na ocasião de passagem pela nossa terra e com destino a Nazareth receber uma homenagem, falou: “Que bella planície! No futuro será uma bella cidade” no mesmo andamento as palavras do Dr. Barbosa Lima foi de que se houvesse água potável naquelas paragens, haveria sim muito progresso. Ouvindo isso Dr. Chateaubriand – como era conhecido – tratou logo de procurar solucionar o problema e junto a Great Western encontrou uma boa parceria para resolver a dificuldade, pois a referida companhia trazia do quilômetro 38 a água para abastecimento. Com isso abriram um grande poço e onde jorrou água em abundância e da melhor qualidade. Feito isso, foram sido abertos rapidamente vários poços fazendo com que aquela pequena vila não sofresse mais pelo líquido precioso. Novas construções foram abertas e famílias ilustres e abastardas, vieram então usufruir daquele clima auspicioso que tanto encantavam. Tanto pela preciosidade do clima como a calma e brejeirices do lugar. Em certa ocasião ao encontra-se novamente com o Dr. Barbosa Lima, isso na Rua do Ouvidor no Rio de Janeiro lhe expos todos os acontecimentos. E o Dr. Barbosa Lima ao aperta-lhe a mão em comprimento, novamente falou novamente: só faltava água!

Não se deve esquecer que o mesmo Dr. Chateaubriand trouxe para a Vila – mesmo pela educação de seus filhos -, um colégio de peso. Fundou-se então o “Collegio 7 de setembro” sobre a direção de dois grandes mestres: Drs. C. Livino de Carvalho e Alfredo Bittencourt.

Enfim, uma frase do grande Carneiro Villela e onde falou sobre “As fronteiras dos subúrbios do Recife”. Evocou nosso pequeno paraíso como “Petrópolis do Norte”.       Basta esse pequeno resumo para sabermos da grande importância para nossa terra, à presença constante do Dr. Francisco José Chateaubriand Bandeira de Melo.

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