O não cumprimento de um acordo entre os professores da rede municipal e a prefeitura de Carpina pode ocasionar a adesão a uma paralisação. A categoria, que contava com o pagamento do retroativo aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, não teve nenhuma parcela depositada em suas contas, como previa uma emenda a lei de equiparação salarial, enviada pelo prefeito, Carlinhos do Moinho (PSB), que foi aprovada na câmara de vereadores do município.
O projeto aprovado aumentou em 13,01% o salário dos educadores, mas uma emenda, colocada ao projeto, obriga o prefeito a pagar o retroativo aos professores, para não haver perdas já que a lei deveria estar em vigor desde o mês de janeiro. Uma negociação foi feita entre representantes da categoria e da prefeitura, na qual ficou combinado o pagamento parcelado. No entanto, desde o início de maio o acordo não foi cumprido.
A vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SINSEMUC), Mercês Silveira, afirma que caso o gestor não resolva o impasse, a categoria vai entrar em greve. Escute a entrevista de Mercês Silveira ao Programa Espaço Aberto, da Naza Fm 91.1, sobre o assunto:
