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PIB de Pernambuco cresce 2,8% no primeiro semestre

Foto: Reprodução/ Ilustração

A economia de Pernambuco no primeiro semestre deste ano voltou a crescer bem acima da média nacional, na comparação com igual período de 2011. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do País praticamente empatou, com uma taxa de 0,6%, o Estado cravou expansão de 2,8%. O deslocamento entre o desempenho local e nacional também é percebido no resultado do segundo trimestre, com o PIB pernambucano apresentando alta de 1,7%, contra 0,5% do Brasil. Os resultados foram divulgados, ontem, pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas Condepe/Fidem.

Apesar de manter o dinamismo, o crescimento da economia de Pernambuco desacelerou e os cálculos já começam a rever para baixo o resultado deste ano. Na divulgação dos números do primeiro trimestre, quando o PIB cresceu 4,6%, os economistas da Condepe/Fidem apostavam numa taxa de 5,5% para 2012. Diante do ritmo mais lento, as previsões são mais moderadas, apontando para algo entre 3,5% e 4%. A performance ainda será bem superior à projeção brasileira, que foi revista para 1,5% no ano.

O presidente da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, aposta numa reação do comércio e da melhoria do desempenho da indústria no segundo semestre, que historicamente é mais aquecido que o primeiro. Nos últimos quatro anos, Pernambuco vem registrando altas taxas de crescimento do PIB. A única exceção foi 2009, que refletiu a crise econômica global e ficou em 2,8%. No ano anterior, a taxa tinha sido de 5,3%. O melhor desempenho foi registrado em 2010, com 9,9%. No ano passado, o PIB cresceu 4,5%.

No Brasil, os analistas apelidaram de pibinho o crescimento praticamente estagnado da economia. A crise internacional abalou a confiança dos empresários brasileiros e os investimentos despencaram. O PIB do semestre foi o pior registrado no País desde a recessão de 2009. Em Pernambuco, Lima diz que o dinamismo foi ancorado pelos grandes investimentos no setor produtivo, a exemplo das grandes obras tanto no setor público quanto privado. Nesse sentido, a construção civil mais uma vez alavancou a economia do Estado.

*Texto Adriana Guarda- JC Online

 

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