Economia

Fenearte termina com menos público, mas com margem recorde de negociações

Diario de Pernambuco

Com um público menor que o do ano passado, a 15ª edição da Fenearte – Feira Nacional de Negócios do Artesanato – terminou neste final de semana, mas a expectativa da organização é que uma arrecadação recorde seja contabilizada nos negócios realizados durante os onze dias de feira. Ao todo, espera-se um montante de R$ 40 milhões em comercialização de artesanato e serviços no evento que já faz parte do calendário nacional.
Apenas durante as rodadas de negócios do Sebrae, foram fechados R$ 5,04 milhões em negócios, relacionados a compras de lojistas de seis estados do Brasil. A margem é 7,7% superior a 2013, quando R$ 4,68 milhões foram negociados. Ao todo, 301 mil pessoas circularam pelo Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, pelos mais de 800 espaços de ofertas.
De acordo com o diretor de artesanato Luis Siqueira, a queda de público era esperada, já que nos dois dias de jogos do Brasil pela Copa do Mundo, o público caiu da média de 23 mil pessoas para apenas 10 mil. “No entanto, devemos fechar o balanço com a maior margem de negócios até então, na Fenearte. Devemos fechar todos os números até o próximo mês e avaliar todos os dados de pesquisas de visitantes e expositores”, explica.
Apesar de ter “concorrido” com a maior festa do futebol, a Fenearte também se aproveitou dele, incluindo a Copa como temática secundária do evento, inclusive disponibilizando telões para exibição dos jogos durante a feira. Além disso, peças com a temática do futebol também se fizeram presentes nos stands.
Cerca de 5 mil artesãos do país e de fora dele participaram da Fenearte, num espaço de 29 mil metros quadrados. Os homenageados do ano, os mamulengos, tiveram espaço especial para chamar a atenção dos visitantes sobre a história dos bonecos, no mezanino da feira, em exposição com assinatura do Mestre Miro e dos artesãos de Glória do Goitá.

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